Se tem sido relativamente
pacífico o entendimento de que a ação educativa deve combinar o conhecimento
universal com a cultura e as especificidades nacionais e locais, na atualidade,
o processo de internacionalização da educação e do currículo segundo
perspetivas hegemónicas tende a pôr em causa este desiderato e a relegar para o
segundo plano o contributo das epistemologias
do sul na promoção do património universal do conhecimento. No entanto, é
possível contrariar-se a lógica dominante na agenda global mediante a promoção
de lógicas de colaboração solidária no campo da educação e a assunção de um
maior protagonismo dos estados nacionais, das escolas e dos professores.
Este resumo faz parte integrante de uma comunicação apresentada no XII Congresso da Sociedade Portuguesa das Ciências da Educação, realizado em Setembro de 2014, cujo texto completo pode ler através do link que se segue:
Bartoplomeu L. Varela
Universidade de Cabo Verde
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