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A educação e a formação no pensamento e na práxis de libertação nacional de Amílcar Cabral

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Para Amílcar Cabral, a libertação nacional é um processo de grande alcance estratégico, posto que ultrapassa os marcos da conquista formal da Independência, implicando a remoção de todos os obstáculos ao livre desenvolvimento das forças produtivas e de todas as formas de subjugação da pessoa humana, sendo, por isso, indissociável da luta contra a ignorância e pela promoção do conhecimento e da cultura. Como manifestação genuína da cultura e como ato de cultura, a luta de libertação nacional não só se fundamenta e se inspira na cultura como influencia esta última (Cabral, 1972). Por outro lado, a cultura da libertação nacional fundamenta a conceção e a práxis da Democracia, posto que essa luta visa, em última instância, a construção de uma sociedade nova, livre e de progresso, em que o poder esteja nas mãos e ao serviço do povo. Para ser vitoriosa, a gesta libertadora exige, pois, a par do recurso ao “poder das armas”, que se mostrou inevitável para fazer face à rep

Síntese da coleção História Geral da África em português – dois volumes

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O “Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas”, iniciativa conjunta da Representação da UNESCO no Brasil, do Ministério da Educação e da Universidade Federal de São Carlos, tem por objetivo principal dar visibilidade e reconhecimento à intersecção das histórias africana e brasileira, transformando e valorizando positivamente as relações entre os diferentes grupos étnico-raciais que constituem o Brasil. Assim, na sequência da publicação da versão portuguesa da Coleção História Geral da África da UNESCO, em 8 volumes (que divulgámos oportunamente nesta página) e correspondendo às disposições constantes da Lei n° 10.639 de 2003, que vão no sentido da inclusão do ensino da história da cultura afro-brasileira e africana desde a educação básica, o “Programa Brasil-África: Histórias Cruzadas” tem-se empenhando na produção e divulgação de materiais pedagógicos para todos os níveis educacionais, sendo o seu primeiro produto a “Síntese da Coleção História Geral da África”, publicada

A Academia das Ciências e Humanidades de Cabo Verde propõe-se afirmar como instituição credível ao serviço do desenvolvimento

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Tendo em conta os "avanços alcançados pela humanidade no que respeita ao acesso à informação, a construção de sociedades baseadas no conhecimento, bem como  interligação entre as ciências e as humanidades, numa lógica de inter e transdisciplinaridade," a Academia das Ciências e Humanidades de Cabo Verde - ACH-CV apresenta-se como um fórum  de "debate e proposta de soluções das grandes questões de desenvolvimento do país e sua integração dinâmica nas comunidades mundiais ancorando no valor do conhecimento" - lê-se na Nota de Imprensa difundida no final da primeira assembleia-geral da Academia, que teve lugar no dia 10 de Julho de 2015, nas instalações do Instituto Internacional de Língua Portuguesa – IILP, na Cidade da Praia. Com a presença de académicos de diversas gerações, residentes no país e na diáspora, durante este evento  "histórico", conforme realça a Nota de Imprensa, foram aprovadas diversas deliberações e eleitos os órgãos estatutários. De