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Portugal a meio da tabela de ranking mundial de ensino superior! E Cabo Verde?

Chamou a minha atenção uma notícia publicada no Jornal online "O Público" com o seguinte título: "Portugal a meio da tabela de ranking/ mundial de ensino superior" Segundo o jornal, o ensino superior português está a meio da tabela de ranking mundial, o que não é propriamente mau. Não consegui encontrar informação sobre a posição que o ensino superior cabo-verdiano ocupa nesse ranking. No entanto, para que venha a ocupar um lugar de destaque nesse ranking, o ensino superior cabo-verdiano terá de vencer várias apostas importantes, de entre as quais saliento: a) A passagem de uma actividade académica essencialmente baseada na transmissão do conhecimento para um paradigma de formação que combine harmonicamente a produção do conhecimento (pela investigação), a difusão do conhecimento (pelo ensino) e a mobilização desse conhecimento para a prestação à comunidade de serviços compagináveis com a sua missão (extensão); b) O reforço da qualiade do corpo docente da

Que é a Uni-CV e o que significa estudar nela?

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Estando em curso o processo de lançamento das novas ofertas formativas da Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) para o ano lectivo 2012/2013, considero oportuno partilhar com os leitores deste blog o seguinte vídeo institucional que dá a conhecer, ainda que de forma breve e incompleta, o que é a Uni-CV e o que significa estudar na Universidade Pública, onde a qualidade académica é uma conquista permanente, em prol do desenvolvimento de Cabo Verde e da realização das perspectivas de realização pessoal, social e profissional dos estudantes. Veja e ouça, pois. Bartolomeu Varela

Género, sexualidade, identidade, represtações sociais e educação

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No vídeo que se segue, pode-se seguir uma aula em que uma especialista em educação aborda o conceito de género e o correlaciona com os de sexo e identidade, explicando como se constroem as identidades de género e as identidades sexuais, mediante discursos e práticas de construção de sujeitos. Do mesmo passo, correlaciona-se género, identidade e poder, demonstrando-se como as relações de poder influenciam culturas e identidades, assim como diversos tipos de representações que conferem sentido às coisas, aos actos e às relações de género. Não perca! Na continuação das temáticas abordadas no vídeo precedente, debruça-se, no vídeo seguinte, sobre a problemática da sexualidade e o conceito de educação sexual que, mais recentemente, tende a ceder lugar a conceitos como orientação sexual ou educação para a(s) sexualidade(s), fornecendo pistas metodológicas para a acção educativa. Não perca! Nas representações sociais e individuais do género e identidades (de género e de sexo), est

Género e Educação

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Este vídeo ilustra aspectos interessantes da problemática, muito actual, das relações de género. Aprecie e discuta com os colegas as questões abordadas no vídeo, procurando extrair ilações para uma abordagem mais adequada das relações entre os géneros, à luz dos princípios da igualdade, da solidariedade social e da cidadania democrática, entre outros, que se propugna para as sociedades hodiernas.   

A propósito do perfil de ingresso no ensino superior.

Escolas privadas: queremos auto-estradas com portagens para o ensino superior? P3 Através do link precedente, tem-se acesso a um artigo em que se dá a conhecer a medida tomada em Portugal para evitar que a escola privada (do ensino secundário) seja utilizada como mero trampolim ou porta de entrada facilitada para o ensino superior. Em Cabo Verde, o acesso ao ensino superior precisa de ser regulamentado de modo a exigir-se, de facto, maior rigor na apreciação do perfil de entrada, nomeadamente no ensino superior privado, que não tem vindo a realizar provas para a selecção dos alunos em função da demonstração da capacidade de ingresso. Todavia, mesma na universidade pública, que sempre realiza as provas de ingresso, a investigação levada a efeito revela a necessidade de elevação do perfil de entrada dos alunos. É assim que, nas provas de acesso, que incidem sobre disciplinas nucleares dos cursos, em virtude do elevado índice de notas negativas, se tem seleccionado alunos com

"A missão de educar": uma aposta na qualidade da educação!

Editorial 1. Neste blog, "A missão de educar", que tem por objecto a abordagem de questões educacionais, pode apreciar trabalhos da minha autoria e de outros autores. Além do seu eventual interesse académico ou didáctico, os textos aqui publicados pretendem contribuir para a reflexão e o aprofundamento de questões com que se defrontam os sistemas educativos, em geral, e o cabo-verdiano, em particular, tendo em vista a procura de subsídios para o aprimoramento das políticas e práxis educativas. Este propósito traduz o meu entendimento de que a aposta na qualidade ou na excelência da educação é de grande alcance estratégico, posto que é, seguramente, através da educação e da formação que o país (a Humanidade, em geral) logrará construir, de forma sustentável, o seu progresso e bem-estar. 2. Caso lhe interessar, é igualmente convidado a visitar os meus blogs  Excelência Educativa em Cabo Verde ( http://www.excelenciaeducativa.blogs.sapo.cv/ ), que retoma postagens da minha a

A relevância da nova Lei de Bases do Sistema Educativo cabo-verdiano ... e o paradoxo da sua quase "clandestina" entrada em vigor!

Decorridas quase duas décadas desde a publicação da Lei de Bases do Sistema Educativo cabo-verdiano (Lei n° 103/III/90 de 29 de Dezembro) e ultrapassada uma década da primeira revisão da mesma lei (Lei nº 113/V/99, de 18 de Outubro), que incidiu particularmente no subsistema de ensino superior, as profundas mudanças ocorridas no cenário educacional, quer a nível do país, quer no plano internacional, há muito exigiam que se procedesse a uma série de reformas e ajustamentos à denominada “lei-mãe” da educação, posto que detentora de uma hierarquia imediatamente inferior à Constituição. Efectivamente, e não obstante a insatisfação relativa da sociedade em relação à qualidade da educação (insatisfação que é, aliás, um fenómeno mundial, parecendo traduzir, em boa medida, a aspiração da humanidade a progressos cada vez maiores), a democratização do acesso ao ensino básico de seis anos, o crescimento exponencial do ensino secundário, cuja população escolar tende a coincidir com a dos alunos