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Pressupostos e vias de integração do Instituto Pedagógico na Universidade de Cabo Verde *

1. Com mais este Fórum, denominado, desta feita, “Fórum Pensar o Instituto Pedagógico”, que decorre sob o lema “Melhorar para Servir”, o IP evidencia que, mais do que uma organização com provas dadas de sucesso na formação e capacitação de professores e outros profissionais do ensino básico, é uma instituição sólida e madura, capaz de, em cada contexto, reavaliar a sua missão e procurar as vias e formas mais adequadas para corresponder aos seus fins, de modo coerente e com uma visão estratégica – uma visão estratégica que procura explicitar, através de um intenso diálogo interno e com os parceiros, tendo em devida conta os anseios e demandas da sociedade. Nisso se distingue, também, uma "instituição qualquer" de uma instituição de excelência… 2. A possibilidade de integração do Instituto Pedagógico (IP) na Universidade de Cabo Verde (Uni-CV) chegou a ser objecto de reiterados pronunciamentos públicos por parte do Ministério da Educação e, no quadro dos preparativos para a cri

AS PARCERIAS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM CABO VERDE: UMA APOSTA PARA O SUCESSO! *

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1. Aposta na Formação: alternativa a uma educação fracassada ou um novo paradigma de Qualificação dos Recursos Humanos? Para alguns, a ênfase que vem sendo colocada na Formação Profissional, enquanto aposta estratégica e via incontornável para a modernização das economias e o fomento da empregabilidade, não deixa de representar a confissão implícita de um fracasso ou, ao menos, de uma crise monumental: a crise dos sistemas educativos. Na verdade, entendem, a Educação de sucesso implica e envolve preparação para o exercício de uma profissão, ou seja, tem como fim último a Formação Profissional. Nesta perspectiva, a necessidade de criar um sistema de Formação Profissional dever-se-á ao facto de que o sistema educativo não satisfaz às demandas da economia e da sociedade, não preparando adequadamente para a vida activa… Realmente, na sua concepção mais avançada, a Educação é um processo através do qual os indivíduos, através do acesso ao conhecimento e ao saber, adquirem competências para

Ei-los que partem… os finalistas!

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“Flores da nossa luta, razão do nosso combate… O mais maravilhoso que há no mundo. Devemos dar-lhes o melhor que temos”! Assim se referia Amílcar Cabral às crianças, no seu tempo, que é também o nosso tempo, tanto mais que as suas palavras expressam um pensamento e uma orientação que continuam actuais. Assim pensava eu quando assistia, dias atrás, a uma festa de finalistas do jardim infantil que o meu filho Márcio frequentou nos últimos dois anos, cumprindo uma etapa importante da sua vida: a de socialização no ambiente educativo extra-familiar e de propedêutica para a iniciação escolar propriamente dita, que tem lugar no ensino básico. Gostei, particularmente, da opção feita em relação ao traje para a festa dos finalistas: em vez de trajes de um dia que, depois, são deitados fora, os finalistas apresentaram-se vestidos com o uniforme que vão utilizar, daqui a meses, como alunos do ensino básico, o que representa uma poupança aos bolsos das famílias. Bela ideia, sem dúvida! Todos dizem

"A missão de educar": o contributo de outros autores

Além dos textos do editor, "A missão de educar" apresenta trabalhos de outros autores, alusivos à educação, para leitura e reflexão. Aprecie, entre outros, os seguintes: A -Textos: Perrenoud - Construindo competências Perrenoud - Dez competências para uma nova profissão ESCOLA E VIDA Aprendizagem ao longo da vida: competências essenciais Educação para Cidadania no Currículo METODOLOGIAS DE EDUCAO EM VALORES O sentido da Educação para a Cidadania Democrática... Uma nova educação para uma nova era Educação em Direitos Humanos: de que se trata? Finlândia é nota dez em educação Finlândia: o exemplo de um sistema de ensino nórdico Educação para a sustentabilidade: Implicações para o currículo ... A Educação no Contexto da Globalização Breve Dicionário de Pedagogia Indisciplina na Escola: uma reflexão sobre a dimensão preventiva Formação profissional e reforma do ensino técnico Perspectivas atuais da educação Tendências na educação APRENDIZAGEM SOCIAL AVALIAÇ

A Educação no Contexto da Globalização

Com o advento da quarta globalização, que para muitos se confunde com uma nova era, a do conhecimento, a educação é tida como o maior recurso de que se dispõe para enfrentar essa nova estruturação do mundo. Dela depende a continuidade do atual processo de desenvolvimento econômico e social, também conhecido como era pós-industrial, em que notamos claramente um declínio do emprego industrial e a multiplicação das ocupações em serviços diferenciados: comunicação, saúde, turismo, lazer e informação... (LAUAND, Luiz Jean. Educação: Filosofia e História. São Paulo, Edix Edições, 1996, p. 39-41) Clique no título para ler todo o artigo.

Aprendizagem ao longo da vida: competências essenciais

Num contexto em que a globalização continua a lançar novos desafios aos países, cada cidadão terá de dispor de um amplo leque de competências essenciais para se adaptar com flexibilidade a um mundo em rápida mutação e altamente interligado. É assim que o Parlamento Europeu adoptou, em 18 de Dezembro de 2006, um Quadro de Referência em que estabelece as competências essenciais que os cidadãos europeus devem possuir, na perspectiva da aprendizagem ao longo da vida: 1) Comunicação na língua materna; 2) Comunicação em línguas estrangeiras; 3) Competência matemática e competências básicas em ciências e tecnologia; 4) Competência digital; 5) Aprender a aprender; 6) Competências sociais e cívicas; 7) Espírito de iniciativa e espírito empresarial; 8) Sensibilidade e expressão culturais. Clique no título para ter acesso ao texto completo.

Educação em Direitos Humanos: de que se trata?

Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais: primeiro, é uma educação de natureza permanente, continuada e global. Segundo, é uma educação necessariamente voltada para a mudança. Terceiro, é uma "inculcação" de valores, para atingir corações e mentes e não apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos. Acrescente-se, ainda, e isto não é menos importante, que ou esta educação é compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo educacional – os educadores e os educandos - ou ela não será educação e muito menos educação em direitos humanos. Estes pontos são premissas: a educação continuada, a educação para a mudança e a educação compreensiva (no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão quanto a emoção). Clique no título para ter acesso ao texto completo, um artigo de Maria Victoria Benevide.

ESCOLA E VIDA

“O desiderato da escola - preparar para a vida - compreende significações diversas, tantas quantas as perspectivas em que se desdobram os objectivos do sistema de ensino, nem sempre fáceis de compatibilizar entre si. De facto, é difícil à escola, sempre e ao mesmo tempo, “inculcar” [1] certas formas de disciplina e de trabalho nos adolescentes, “dar-lhes” [2] habilitação suficiente para se ajustarem à procura de mão-de-obra qualificada e, ainda, eliminar as barreiras que as desigualdades de classe e de sexo teimam em impor”. Clique no título para ter acesso ao texto completo. [1] Entendemos aqui o termo “inculcar” no sentido de incutir, aconselhar… (e não de “impor” mais ou menos mecanicamente) as formas de disciplina. [2] Entendemos aqui o termo “dar” no sentido de proporcionar condições de aprendizagem. A escola moderna não “dá” habilitações, mas cria condições e gere os processos didáctico-pedagógicos de molde a que os alunos adquiram saberes, habilidades e competências…

Uma nova educação para uma nova era

Até hoje, considera-se que o lugar da educação é na escola e que no ambiente profissional as tarefas da aprendizagem devem ficar a cargo do chamado treinamento – terminologia que sempre faz lembrar o adestramento de animais. Tal distinção não faz mais sentido no limiar do século XXI. Deve ser papel da escola formar seus alunos para o mundo profissional, uma vez que o conhecimento e a capacidade de ser um sujeito crítico e autônomo deixam de ser apenas um apanágio da cidadania e passam a ser o fundamento da atividade profissional. A empresa, por outro lado, deixa de precisar de sujeitos prontos e acabados (formados) para usar na produção, pois o aprender passa a ser sua nova linha de montagem. O tradicional “treinamento” deve ser cada vez mais substituído pela educação permanente no ambiente profissional... Leia este artigo de Carlos Seabra (basta um clique no título para ter acesso ao texto completo)

O sentido da Educação para a Cidadania Democrática

A Educação para a Cidadania visa desenvolver o conhecimento, a compreensão, as capacidades, as atitudes e os valores que ajudem os jovens a desempenhar um papel activo na comunidade (local, nacional, internacional), estar informados e conscientes dos seus direitos, responsabilidades e deveres compreender que se pode ter influência e marcar a diferença na respectiva comunidade de pertença… Por João Reis

Educação para Cidadania no Currículo

A escola é um lugar ou, melhor, uma instituição de aprendizagem e convivência social que deve oferecer, a quem a ela acede, não apenas um espaço físico e um espaço organizacional, mas também, e sobretudo, um espaço relacional, de convivência, cooperação e de resolução de conflitos, de desenvolvimento de competências para o exercício da cidadania. Ao integrar a Educação para a Cidadania no currículo escolar, propugna-se que a escola ensine os alunos a fazer uso do conhecimento e da informação para a compreensão da realidade, posto que o conhecimento ajuda a promover cidadãos mais participativos e interventores na sociedade. Clique no título para ter acesso ao texto completo.

Finlândia: um exemplo de um sistema de ensino nórdico

É impossível não tomar como referência o sistema de ensino de um país cujas tradições democráticas devem ser um exemplo para todos os países europeus, e não só, e cujo nível de literacia da população ascende, virtualmente, aos 100%. Clique no título para ter acesso ao texto completo.

Finlândia é nota dez em educação

Finlândia é nota dez em educação! Veja como o país produziu o sistema educativo mais eficiente do mundo numa resportagem de Carmen Morán, Enviada especial a Helsinque, para o EL PAÍS, em 23 de dezembro, 2004 ".

REORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO ENSINO BÁSICO

É intenção deste texto trazer à reflexão e ao debate algumas ideias sobre os princípios e os desafios que acompanham a actual reorganização curricular do ensino básico em Portugal, e que coincidem com um modelo caracterizado pela concepção de currículo como projecto, isto é, como algo que se afasta das meras prescrições programáticas do país... Clique no título para ter acesso ao texto completo, um trabalho de Carlinda Leite

Perrenoud - Dez novas competências para uma nova profissão

Para Perrenoud, eis as dez mais importantes competências profissionais para os professores: Organizar e estimular situações de aprendizagem; gerar a progressão das aprendizagens; Conceber e fazer com que os dispositivos de diferenciação evoluam; envolver os alunos em suas aprendizagens e no trabalho; trabalhar em equipa; participar da gestão da escola; informar e envolver os pais; utilizar as novas tecnologias; enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão; gerar sua própria formação contínua. Clique no título para ter acesso ao texto completo.

Perrenoud - Construindo competências

Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações - diz Perrenoud. Leia esta entrevista, de manifesta actualidade (basta um clique no título para ter acesso ao texto completo)

Breve reflexão sobre o ensino privado em Cabo Verde

I. A massificação do ensino à escala planetária e as exigências das reformas educativas Encarado, defendido e promovido à escala planetária como um dos mais importantes Direitos Humanos, o direito à educação tem ganho efectividade crescente, encontrando consagração no ordenamento constitucional de numerosos países como um Direito Fundamental dos cidadãos. Na verdade, a massificação da educação é um fenómeno mundial que deriva do reconhecimento da educação/formação como uma condição imprescindível ao progresso material ou, dito de outro modo, como uma exigência incontornável para a promoção de um efectivo desenvolvimento humano. Tal fenómeno tem levado a reformas profundas dos sistemas educativos, de modo a assegurar-se a garantia do acesso equitativo aos diversos níveis de ensino de forma sustentável e com níveis elevados de qualidade. Alguns princípios e opções têm marcado os processos de reforma das políticas educativas à escala planetária, a saber: a) O reconhecimento de q